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A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Estética, Arte e Intimidade - Tema de Encontro Científico-Filosófico

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Foi com muita satisfação e proveito que ontem participei no IV Encontro Ibérico de Estética, dedicado ao tema: Estética, Arte e Intimidade (cf. comunicação, infra). O evento foi organizado pelo Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pelo Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e pela Sociedad Española de Estética y Teoría de las Artes. Teve lugar na FLUL e na FCSH da UNL.  Este Encontro Internacional pretendeu debater as questões relacionadas com a intimidade, tanto do ponto de vista da estética como da criação artística. Problemas como os da natureza dos sentimentos estéticos na sua dimensão pública e/ou privada, reflexos e representações da intimidade e suas relações humanas na criação artística, papel da estética e da arte na criação de sentimentos de pertença e de identidade, estudo crítico de autores de referência em todos estas matérias, preencheram o rico programa do Encont...

Aristóteles, cientista: estudo recente confirma a sua atualidade

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Como se sabe, Aristóteles não foi apenas um génio especulativo que, nesse registo, nos deixou uma obra incontornável sobre ontologia, metafísica, teologia, ética, política, estética, lógica,  La Lagune. Et Aristote inventa la science   psicologia, física; foi também um exímio estudioso da natureza, tentando compreender tudo o que a natureza contém, corpos celestes, animais, plantas, de tudo elaborando registos, descrições precisas e classificações. A obra agora publicada de Armand Marie Leroi, La Lagune. Et Aristote inventa la science (Flammarion, 2017, 574 p.), atesta e demonstra a importância e a atualidade das investigações de Aristóteles nomeadamente na área da biologia, colocando questões muito atuais sobre a natureza dos seres vivos. J.-F. Dortier na revista Sciences Humaines (nº 298, déc., 2017) apresenta-nos uma síntese desta da obra, que vale a pena registar: «Aristóteles leu e criticou os seus predecessores, os physiologoi como Xenófanes, Heraclito, Empédo...